Se você lidera uma indústria, sabe que logística é mais do que um meio para escoar produtos. É o elo que conecta produção à entrega.
É o que assegura que o cliente final receba no prazo — e que o time comercial possa prometer com confiança.
A transformação digital começou a fazer parte da nossa realidade quando entendemos que não era mais aceitável conviver com atrasos, falhas de comunicação ou limitações no rastreamento.
Esse foi o ponto de virada, onde deixamos de atuar apenas como uma transportadora e passamos a nos posicionar como parceiro estratégico da cadeia de suprimentos e dos nossos clientes.
Quando a visibilidade vira diferencial competitivo
Em 2021, decidimos renovar todo o sistema de rastreamento da frota. Queríamos mais do que saber onde o caminhão estava — queríamos compreender o comportamento da mercadoria, antecipar riscos e agir com precisão.
O impacto foi imediato:
- Redução da ociosidade operacional;
- Ganhos consistentes de produtividade;
- Respostas mais rápidas em casos de desvio;
- E, sobretudo, relacionamentos mais sólidos com nossos clientes.
“Hoje, conseguimos informar automaticamente cada status da mercadoria — inclusive, no caso de cargas com controle de temperatura, com dados em tempo real. O cliente tem acesso à informação antes mesmo de precisar solicitar.”
Logística que gera confiança — não preocupação
Para quem depende do transporte rodoviário como parte do processo produtivo, pequenas falhas logísticas podem resultar em grandes perdas:
- Produção parada por falta de insumos;
- Clientes insatisfeitos por atrasos;
- Estoques represados por falta de previsibilidade.
Nossa resposta foi clara: monitoramento 24 horas por dia, 7 dias por semana.
Cada veículo, cada mercadoria e cada desvio são acompanhados em tempo real. Isso mudou o tipo de relação que temos com nossos clientes.
Investir para servir melhor
Transformar a logística exige investimento. Mais do que isso, exige visão.
E a transformação digital, não é apenas sobre tecnologia, é sobre cultura.
Nos últimos anos, destinamos em média R$ 500 mil anuais à área de tecnologia, incluindo equipamentos, licenças e consultorias especializadas.
De 2025 a 2028, vamos além: 1% do faturamento anual da TSA será dedicado exclusivamente à tecnologia.
Para os próximos meses de 2025, também programamos a instalação de câmeras de vídeo nos caminhões da nossa frota para acompanhamento em tempo real.
No longo prazo, prevemos a construção de mais 6 mil metros quadrados de armazém, incluindo espaços para produtos refrigerados, com um investimento previsto de R$ 10 milhões nos próximos três anos.
Esse movimento não tem como objetivo apenas modernizar a empresa. Ele existe para garantir que a cadeia industrial dos nossos clientes funcione com mais confiança, menos rupturas e maior rastreabilidade.
O que aprendemos?
Nem toda tendência faz sentido na prática.
Carros autônomos já são viáveis em plantas industriais controladas, mas ainda enfrentam barreiras operacionais, legais e logísticas em rodovias brasileiras.
A existência de múltiplos consórcios administrando diferentes trechos de estrada torna o cenário ainda mais complexo.
Caminhões elétricos, por sua vez, apresentam custo 60% superior aos modelos convencionais e não encontram infraestrutura de recarga adequada em rotas longas — especialmente nas operações que envolvem trânsito aduaneiro, nosso principal segmento de atuação.
Além disso, restrições legais e trabalhistas tornam esse tipo de operação inviável para muitos dos nossos serviços.
Logística confiável exige parceiros, não apenas fornecedores
Na TSA, acreditamos que logística eficiente é feita com:
- Previsibilidade, para garantir que a indústria possa planejar com confiança;
- Rastreabilidade, para ter controle em tempo real;
- Responsabilidade, para assumir compromissos e entregar com consistência.
Nosso papel é contribuir para que a operação dos nossos clientes seja mais eficiente, mais segura e mais competitiva — com o suporte de uma logística que funciona.
Este artigo foi adaptado a partir da participação do nosso Diretor Executivo, na edição especial na revista GLOBAL7 Intermodal. Aqui, ele compartilha uma visão aprofundada sobre como a TSA tem aplicado a transformação digital de forma prática e valiosa para o negócio e para os nossos clientes.
